quinta-feira, 9 de abril de 2015

Meu incentivo

Bom dia, meninas!
A partir de hoje, toda quinta vou contar um pouco da minha história, que é uma luta diária contra o peso, mas como costumo falar, somos templo do Espírito Santo e precisamos cuidar principalmente da nossa saúde. A princípio tinha a ideia de escrever um livro, mas tenho uma amiga, chamada Débora, que leu o começo da história e vive me pedindo mais, então lá vai, com vocês um pouquinho de mim que espero ajudar quem se encontra na mesma situação ou em qualquer tipo de luta que acha impossível vencer.

Primeiro apresento-me da situação que me levou a mudar radicalmente de estilo de vida.
Era um domingo ensolarado, no dia vinte e dois de junho de dois mil e quatorze. Meu marido, quinze anos mais velho que eu, em forma, fazia uma grande faxina num cômodo da casa. E num dado momento pediu que eu pegasse algo, fiz um movimento e... tudo travou e uma dor violenta tomou conta de mim.
Fiquei de cama na semana do meu aniversário, no dia vinte e cinco, faria trinta e sete anos. Isso foi a gota d’água para mim. Fui me pesar e estava com 99,800 kg, sendo que meço 1,57 m. As dores para mim são aterrorizantes porque sou alérgica a qualquer analgésico ou anti-inflamatório. Refletindo no meio das dores e em mais um ano de vida, pensei......ou eu mudo agora definitivamente o meu estilo de vida, ou assinaria o atestado de cama e morta-viva  para o resto da vida.
Nasci em vinte cinco de junho de mil novecentos e setenta e sete. Um lindo bebê, modéstia a parte, afinal que bebê não é lindo? Logo de bebê minha mãe foi obrigada a engrossar a mamadeira, pois tinha um estreitamento no canal e por isso o alimento leve como o leite de qualquer bebê não passava e sim voltava.
Cresci sendo uma criança normal, nunca magra, porém também não era gorda. Quando passei pela puberdade começaram meus problemas, disparei a engordar. Lembro-me no dia que completava quinze anos e estava no consultório de um endocrinologista. Calma meu presente não foi este não. Tive como toda menina-moça meu momento de princesa e tive um culto de ação de graças, com direito a vestido cor de rosa e bolo.
Vivi lutando contra o peso, ora obesa, ora menos obesa, mas nunca realmente magra. Chegando na faculdade consegui chegar pela primeira vez, que eu me lembre, aos setenta quilos, me sentia o máximo, mas logo veio a notícia da gravidez e acreditem se quiser, em um mês e poucos dias fui para os CEM quilos. Na época não me importei, afinal era meu sonho de criança ser mãe e este sonho estava sendo concretizado.
A minha menina, a minha linda Esther. Se eu fosse falar dela seria só elogios, afinal desde o ventre foi muito guerreira. O enjoo, que não tive na gravidez, tive na amamentação e logo fui para os 80,00 kg, meu peso de costume.

Em dois mil e nove, apaixonada pela minha princesa, pela vida e por um príncipe que entraria em nossas vidas pesei 77 kg. Casei-me em dois mil e dez, desde então esqueci de me cuidar e foi um erro que poderia ter sido fatal.
                                                    Carol de Souza

3 comentários:

  1. Ehhhhh não vejo a hora de chegar a próxima quinta pra continuação uhhhhh amoooo . Show , muito bom.

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  2. Ehhhhh não vejo a hora de chegar a próxima quinta pra continuação uhhhhh amoooo . Show , muito bom.

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  3. Este comentário foi removido pelo autor.

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